Passados 78 anos de trabalho, este Grupo encontra-se mais uma vez na fase de criativa de uma nova peça de teatro.
Não é um texto de nenhum autor conhecido, pois os orçamentos que temos para cada novo projecto é de preferência, o mínimo possivél... logo os gastos em pagamentos de direitos de autor são incomportáveis.
Já que falamos em orçamentos e fugindo um pouco ao tema deste pos't, quero contar um pequeno episódio, que me aconteceu. Há umas semanas atrás, por "descuido" veio-me parar à mão uns papeis, onde estavam descriminados os valores de apoio que a CMS vai dar a grupos amadores, mas atenção, quando falo em grupo amadores e agora pasmem-se... são todos os grupos de qualquer coisa... amadores, todos, exceptuando os Grupos de Teatro.
Portanto, nós não existimos... É de facto muito triste... Mas passando à frente.
Quando um grupo pensa em começar um novo projecto, ou se têm alguém que se saiba "mexer", ou que tenha pelo menos dinheiro para comprar os direitos das peças de autor, ou agarramos em textos de ano de 188... e troca o passo (que me perdoem, mas muitas dessas textos, não se adequam à realidade do teatro amador português), ou então existe alguém no grupo, que escreve umas coisas e lá se escolhe o novo projecto.
Foi o que aconteceu mais uma vez. Desta vez o texto é meu, escrevi-o propositadamente para a situação actual do grupo (4 mulheres), mas acreditem que apesar de já termos lido bastantes vezes e de me dizerem que o texto está bom, continuo com receios, umas vezes que não esteja assim tanto à altura, outras que tenha exagerado em algumas cenas e outros dilemas que tais...
Sim, porque não me esqueço na altura do "Esboço...", que apesar de as críticas terem sido óptimas, existir sempre alguém a desfazer o que já está feito...
Quando falo nisso, falo por exemplo da questão de alguém ter referido " Agora que começaram a fazer textos escritos por eles, não vão querer fazer mais nada." (As palavras podem não ter sido à risca estas , mas a ideia é esta).
E eu pergunto, e isso é mau?
Um grupo ter capacidade de criar trabalho é negativo? Penso que não...
Tenho presente na memória, o dia em que se leu a 1º vez esse texto e toda as pessoas que estavam naquela sala foram peremptórias a concordar, "Temos peça... Fantástico!..." e foi, apesar de todas as dificuldades e mil e uma peripécias pelo meio, o resultado final foi o que se viu.
Com o texto de "Vidas ao quadrado" espero que consigamos fazer tão bem ou ainda melhor, do que já fizemos no passado.
Este texto nasceu de uma conversa de circunstância e em dois meses passou a ter forma.
Agradeço ao Mauro, ao Vitor, à Rafa e à Andreia as nossas conversas de "circunstância", pois sem elas este projecto não existiria.
Já agora... é um orgulho imenso ter um texto meu, no palco do G.B., após 13 anos dedicados ao Teatro Amador.
Acredito que nós as quatro (Rafa, Andreia, Gui e eu) vamos mais uma vez provar, que não é preciso agarrar em textos de grandes autores, para fazer brilhar o pirilampozinho que existe dentro de nós....
Não é um texto de nenhum autor conhecido, pois os orçamentos que temos para cada novo projecto é de preferência, o mínimo possivél... logo os gastos em pagamentos de direitos de autor são incomportáveis.
Já que falamos em orçamentos e fugindo um pouco ao tema deste pos't, quero contar um pequeno episódio, que me aconteceu. Há umas semanas atrás, por "descuido" veio-me parar à mão uns papeis, onde estavam descriminados os valores de apoio que a CMS vai dar a grupos amadores, mas atenção, quando falo em grupo amadores e agora pasmem-se... são todos os grupos de qualquer coisa... amadores, todos, exceptuando os Grupos de Teatro.
Portanto, nós não existimos... É de facto muito triste... Mas passando à frente.
Quando um grupo pensa em começar um novo projecto, ou se têm alguém que se saiba "mexer", ou que tenha pelo menos dinheiro para comprar os direitos das peças de autor, ou agarramos em textos de ano de 188... e troca o passo (que me perdoem, mas muitas dessas textos, não se adequam à realidade do teatro amador português), ou então existe alguém no grupo, que escreve umas coisas e lá se escolhe o novo projecto.
Foi o que aconteceu mais uma vez. Desta vez o texto é meu, escrevi-o propositadamente para a situação actual do grupo (4 mulheres), mas acreditem que apesar de já termos lido bastantes vezes e de me dizerem que o texto está bom, continuo com receios, umas vezes que não esteja assim tanto à altura, outras que tenha exagerado em algumas cenas e outros dilemas que tais...
Sim, porque não me esqueço na altura do "Esboço...", que apesar de as críticas terem sido óptimas, existir sempre alguém a desfazer o que já está feito...
Quando falo nisso, falo por exemplo da questão de alguém ter referido " Agora que começaram a fazer textos escritos por eles, não vão querer fazer mais nada." (As palavras podem não ter sido à risca estas , mas a ideia é esta).
E eu pergunto, e isso é mau?
Um grupo ter capacidade de criar trabalho é negativo? Penso que não...
Tenho presente na memória, o dia em que se leu a 1º vez esse texto e toda as pessoas que estavam naquela sala foram peremptórias a concordar, "Temos peça... Fantástico!..." e foi, apesar de todas as dificuldades e mil e uma peripécias pelo meio, o resultado final foi o que se viu.
Com o texto de "Vidas ao quadrado" espero que consigamos fazer tão bem ou ainda melhor, do que já fizemos no passado.
Este texto nasceu de uma conversa de circunstância e em dois meses passou a ter forma.
Agradeço ao Mauro, ao Vitor, à Rafa e à Andreia as nossas conversas de "circunstância", pois sem elas este projecto não existiria.
Já agora... é um orgulho imenso ter um texto meu, no palco do G.B., após 13 anos dedicados ao Teatro Amador.
Acredito que nós as quatro (Rafa, Andreia, Gui e eu) vamos mais uma vez provar, que não é preciso agarrar em textos de grandes autores, para fazer brilhar o pirilampozinho que existe dentro de nós....
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