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"Eu cá nunca fiz Teatro!"

                                                       Image in http://flyingshoesstudio.blogspot.pt/ "Eu cá nunca fiz Teatro! Não tenho jeito para isso." Isto é o que dizem muitas pessoas, não tendo noção na realidade, o quanto somos actores durante toda a nossa vida. Toda a vida nós passamos por momentos em que de uma maneira ou de outra nós somos actores e actrizes mesmo inconscientemente. Sempre que falamos, sorrimos, acenamos, beijamos alguém pela qual nós não nutrimos uma simpatia profunda, estamos a ser actores... Definição de actor: "Sujeito que interpreta determinado papel ou guião, representando, ou incorporando certa personagem (...) Pessoa dissimulada ou fíngida."   in / http://www.lexico.pt   U m actor que estuda, se prepara para apresentar um peça de Teatro, defronta-se com mais ou menos dificuldades em criar a figura que lhe foi confiada.  Como criar por exemplo uma personagem de um esquizofrénico? Pesquisa-se, tenta-se falar com alguém qu
Mensagens recentes

Peça de Natal "Os Espíritos de Natal"

Faltando menos de três meses para o Natal, começa a procura de textos, versos, canções para a quadra natalícia. Num outro blog que tenho  http://bluestrassbychristmas.blogspot.pt , tenho lá um texto escrito por mim. Ao fazer a pesquisa no Google por "Peça de Teatro de Natal" congratulo-me de dizer que a minha página é a segunda mais procurada. Logo achei por bem, colocar aqui também a dita peça, uma vez que este cantinho trata de partilha de opiniões, de textos teatrais. Este ano não é excepção, a dita peça vai estar disponível em ambos os blogs, sem que qualquer grupo ou particular tenha que pagar direitos de autor. Esta é a minha única peça colocada na íntegra na Internet. Podem usá-la, apenas agradecia um email para sandra.cabacos@gmail.com ou deixando um comentário aqui, com indicações de que a vão fazer... não é pedir muito, pois não?? Também não vale a pena virem comentar que a história não é original, que as canções não são minhas, a minha única resposta será que esc

João Rodrigues - The Interview

Por fim, mas não menos importante qu e os anteriores entrevistados, está o Sr. João Rodrigues, o meu primeiro encenador. Sim, este senhor foi o responsável pela minha ida para o Teatro, os primeiros passos foram dados sobre a sua mão. Com ele aprendi o saber estar em palco, aprendi a dar valor ao Teatro. Numa outra ocasião também já falei do que fez, podem sempre espreitar aqui: http://conscienciasteatrais.blogspot.pt/2007/05/quem-somos.html O Sr. João que esteve afastado destas lides uns tempos, voltou de novo em grande forma aos trabalhos teatrais, sendo novamente encenador do Grupo de Teatro do Grupo Bandolinistas 22 de Maio da Idanha, estando já a ensaiar uma peça, com estreia para breve. Quanto à entrevista, aqui fica: Consciências Teatrais - O que significa o Teatro para si? João Rodrigues - O Teatro! É um enorme contributo para a valorização cultural e social do desenvolvimento da pessoa humana, quer na escrita ou na representação, dando por isso, um sentido verdadei

Sónia Castro- The Interview

- O Teatro entrou na tua vida por acaso, ou era um sonho que tinhas? Pode dizer-se que começou por acaso e transformou-se em sonho. O Teatro anunciou-se na Escola Primária, em S. João da Madeira. Tal como aos meus colegas, a professora atribuía-me uma personagem e eu cumpria o pedido. Nessa fase, eu gostava mais de dançar e cantar. Já na Peparatória, em Santa Maria da Feira, ingressei na Dança, como actividade extra-curricular, e através da qual participava nos espectáculos que a escola preparava. No 6º ano, na peça de fim de ano lectivo, para além de dançar, também me desafiaram para fazer teatro. E eu não disse que não. Dançar e representar: “Eureka”! Mais tarde, por altura do 9º ano e pela quase que “obrigatoriedade” de escolher uma profissão e uma área para o futuro, o que descobri em mim foi o mundo do espectáculo. Queria poder representar e cantar e dançar como forma de vida. E aí sim, nasceu o Sonho! - Para além da experiência de Teatro Amador, também pisaste pelo menos uma ve

Sónia Castro - Uma jornalista pelos palcos...

Conheci a Sónia penso que em 2001, na altura em que preparamos o musical "Memory" com o Grupo de Teatro Contrasenso. Com o passar dos anos a Sónia continuou o seu percurso teatral, musical e profissional, estivemos alguns anos sem falarmos muito, mas sempre admirei a sua versatilidade. Aqui fica aquilo que já fez por este meandros dos palcos... De 1995 a 2005 integrou o Grupo de Teatro  Grupo Gólgota em  Santa Maria da Feira com as peças : "O Padre que se drogou..." – 1995 a 1999   “Via-Sacra” – 1996 a 2006   "Entrada Triunfal" – 1998   "Ser Passionista no Mundo" – 1998   "Santa Maria, Mãe do Tempo Novo" – 1998   "O Bailarino Santo" – 1999   "Os Filhos Pródigos" – 2000 a 2005    Encenações de  João Bezerra De 1996 a 2000 Teatro da Academia em Viseu com as peças: Performance “Da minha língua vê-se o mar” – 1996   “Salvação” – 1996   Performances "Azul" e "Vermelho&qu

Miguel Mestre - The interview

Consciências Teatrais - Em que te ou em quem te inspiras para escreveres as tuas peças? Miguel Mestre - Inspiro-me fundamentalmente nas minhas vivências pessoais, apesar de a sociedade ser igualmente uma fonte de inspiração que nunca deixa de brotar. C.T. - Quando escreves, já o fazes tendo em vista alguém para o papel? M.M . - Inicialmente escrevia para Actores, agora escrevo sem visualizar o rosto das personagens. Crio as figuras, dou-lhes vida no papel, mas são sempre Seres sem rosto. Contudo, existe personagens que se torna  inevitável a associação a qualquer actor que conhecemos, tendemos sempre a associar traços de carácter a personagens que já vimos alguma Actor desempenhar. C.T .- Lembras-te da tua primeira vez em palco? E da sensação que sentiste? M.M .- Como poderia esquecer? Penso que todos os Actores se lembram da sua primeira vez em palco. É uma experiência marcante que nos acompanha para o resto da vida. Tinha 16 anos a primeira vez que pisei o palco. Fui a B

Miguel Mestre um criador de sonhos...

Olá, vou dar inicio a esta ronda de mini-entrevistas, pelo encenador Miguel Mestre. Encenador e criador das peças que o Grupo de Teatro Contrasenso leva a cena desde 9 de Julho de 1997. Também já foi actor, mas destaco aqui, as mais variadas peças escritas por ele, desde dramas a comédias, passando também pelos musicais. Aqui ficam algumas das peças escritas por si: - Déjà Vú em - Apologia Hominídia - Coita d'Amor - Romeu e Julieta de Gulherme Shake the Beer - Drácula de Bran Stocker (Adaptação) - Simbiose - Lenda do Ser em - Lisboa Tudo e Nada em - Memory - Musas em - 3 Graças e Seis Sentidos - Dancing whit the Devil - À Noite - Paradoxo - A Colina - Road - Icaro Com o Miguel, dei passos muito importantes em palco, aprendi a não ter vergonha de representar uma personagem, mesmo esta sendo estranha, ridícula, pelo menos aos olhos do comum mortal. Aprendi a libertar-me, aprendi que o palco é um local de fortes emoções e aprendi a crescer como actriz! Obri